Em um novo estudo publicado na revista The Astrophysical Journal Letters, o astrofísico da Universidade de Norhtwestern Farhard Yusuf-Zadeh sugeriu que os filamentos poderiam resultar de uma interação entre o vento galáctico e as nuvens em grande escala, ou poderiam surgir da turbulência dentro de um campo magnético débil.
"Sabemos muito sobre os filamentos em nosso próprio Centro Galáctico, e agora os filamentos nas galáxias exteriores estão começando a aparecer como uma nova população de filamentos extragalácticos", afirmou Yusuf-Zadeh.
De acordo com o especialista, ambas as populações de filamentos são similares, apesar dos entornos diferentes, e estes objetos fazem parte da mesma família, porém os filamentos fora da Via Láctea são primos muito distantes mais antigos.
Os novos filamentos unidimensionais surgem em pares e grupos, muitas vezes empilhados à mesma distância, como se fossem cordas de uma arpa ou como ondas individuais em uma cascata.
Além disso, o especialista descobriu que os filamentos compreendem elétrons de raios cósmicos que giram ao longo de um campo magnético a uma velocidade próxima à da luz.
A descoberta da nova população de filamentos fora da Via Láctea pode ajudar a compreender os processos físicos no espaço que os rodeia.