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Por unanimidade, Anvisa aprova uso de 2 vacinas bivalentes contra a COVID-19

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, na noite desta terça-feira (22), o uso das chamadas vacinas bivalentes contra a COVID-19 produzidas pela empresa Pfizer.
Sputnik
Os imunizantes, aprovados por unanimidade pelos cinco diretores da agência, em reunião extraordinária, foram elaborados para oferecer proteção extra contra a cepa Ômicron e suas subvariantes, que têm causado a elevação do registro de casos da doença no Brasil.
As vacinas autorizadas são as seguintes: bivalente BA.1, que protege contra a cepa original e contra a subvariante Ômicron BA.1; e a bivalente BA.4/BA.5, contra a cepa original e contra as subvariantes Ômicron BA.4/BA.5.
De acordo com a decisão, as vacinas poderão ser aplicadas no país como dose de reforço na população acima de 12 anos. A medida vale para uso emergencial.

"As vacinas atuais ainda demonstram eficácia na prevenção de casos graves e óbitos. Contudo, as vacinas bivalentes se apresentam como mais uma ferramenta que pode ser incorporada na estratégia de vacinação para combate à COVID-19", disse a diretora da Anvisa e relatora do caso, Meiruze Freitas, conforme publicou o G1.

Vista microscópica do SARS-CoV-2. Foto de arquivo
Em nota, a Pfizer informou que é esperado que as vacinas BA.1 e BA.4/BA.5 cheguem ao Brasil nas próximas semanas. O contrato atualmente vigente de fornecimento de vacinas da Pfizer ao país já inclui a entrega de potenciais vacinas adaptadas a novas variantes para diferentes faixas etárias.

"Ressaltamos que a vacina monovalente original segue disponível para uso imediato nos postos de saúde e continua sendo importante instrumento no combate à COVID-19, seja como esquema primário, assim como dose de reforço", disse a empresa.

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