Segundo o autor, apesar de inúmeros fatores desconhecidos nas primeiras horas após o incidente, o presidente ucraniano Zelensky imediatamente "aproveitou a oportunidade para pedir mais ajuda" do Ocidente, exigindo também a aplicação do Artigo 5 da Carta da OTAN sobre a defesa coletiva.
"O perigo de que este conflito possa sair do controle e se transforme em uma terceira guerra mundial ou guerra nuclear de forma alguma dissuadiu Zelensky", escreve o colunista.
Quando se revelou que o míssil que matou dois poloneses era ucraniano, a OTAN e até mesmo Polônia não disseram uma única palavra que reconsiderariam sua assistência aparentemente ilimitada a Kiev, também o secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, "tentou de todas as formas desculpar o incidente".
Em sua opinião, desta forma, a Ucrânia recebeu "sinal" de que não perderia o apoio do Ocidente, "o que quer que fizesse". "A exceção são as tentativas independentes da Ucrânia para resolver o conflito de forma diplomática", observa Devlin.
Neste contexto, Zelensky "continuou a atiçar as chamas da guerra" negando que o míssil fosse ucraniano, conclui o artigo.
Na terça-feira (15), foi noticiado que um míssil caiu em uma região polonesa na fronteira com a Ucrânia, matando duas pessoas.