O chanceler alemão, Olaf Scholz, e a primeira-ministra francesa, Elisabeth Borne, assinaram nesta sexta-feira (25) uma declaração conjunta sobre cooperação e apoio mútuo em meio aos crescentes desafios no campo da energia.
Em uma entrevista coletiva conjunta em Berlim, os dois funcionários observaram que seus países agora enfrentam sérios desafios na área de energia.
"França e Alemanha reafirmam seus laços estreitos no campo da energia e sua total solidariedade. Os dois países estão, portanto, empenhados em implementar medidas concretas de apoio mútuo e solidariedade para garantir a segurança do fornecimento de energia para seus cidadãos e empresas", diz a declaração.
O documento afirma ainda que os países começaram a desenvolver obras de infraestrutura para a importação de gás natural liquefeito, além de coordenar projetos de abastecimento energético.
A Alemanha e a França estão comprometidas em alcançar a neutralidade climática até 2045 e 2050, respectivamente, reduzindo sua dependência de combustíveis fósseis, de acordo com a declaração.
Desde 2021, os preços da energia nos países da UE têm subido como parte de uma tendência global.
Após o início da operação militar da Rússia na Ucrânia, em 24 de fevereiro, e a adoção de vários pacotes de sanções contra Moscou pelo Ocidente, os preços da energia subiram progressivamente, levando muitos governos europeus a recorrer a medidas de contingência.
A União Europeia tem procurado alternativas ao gás natural russo, pois prometeu acabar com sua dependência de fornecimento de energia da Rússia.