Panorama internacional

Biden apela ao Congresso dos EUA para impedir greve ferroviária no país

Falta de acordo entre sindicatos e empresas ferroviárias dos EUA ameaça desencadear uma greve geral que pode levar a economia dos EUA a perder US$ 1 bilhão apenas na primeira semana da greve.
Sputnik
O presidente dos EUA, Joe Biden, apelou ao Congresso americano para que intervenha nas negociações entre os trabalhadores ferroviários e as maiores transportadoras de carga do país para se evitar uma greve geral. O apelo foi feito em comunicado divulgado pela Casa Branca nesta segunda-feira (28).
"Peço ao Congresso que aprove imediatamente uma legislação para aprovar um acordo temporário entre trabalhadores ferroviários e operadores sem qualquer alteração ou atraso, a fim de evitar uma possível paralisação mortal", disse o presidente dos EUA no comunicado.
Panorama internacional
EUA pedem 'nos bastidores' que bancos do país mantenham laços com Rússia, diz Bloomberg
No cerne do impasse está um acordo firmado em setembro, em caráter temporário, entre sindicatos e as maiores empresas ferroviárias dos EUA. Biden insiste em manter o acordo como está. Segundo ele, nos termos do acordo, os salários dos ferroviários aumentarão "históricos" 24%, as condições de proteção à saúde serão melhoradas e será prevista a possibilidade de ausência não planejada do trabalho por motivos médicos.
Porém a manutenção do acordo não é unânime entre sindicalistas, e uma greve geral de 100 mil trabalhadores pode começar em 9 de dezembro se quatro dos 12 sindicatos ferroviários que até agora rejeitaram os termos do acordo não chegarem a um consenso nas negociações.
De acordo com o Anderson Economic Group, a economia dos EUA pode perder US$ 1 bilhão (cerca de R$ 5 bilhões) apenas na primeira semana da greve. Em paralelo, Biden observou que, em caso de greve, o trabalho de 765 mil americanos seria interrompido nas primeiras duas semanas, incluindo os próprios ferroviários.
Comentar