"Temo que muito dependa das futuras eleições presidenciais nos Estados Unidos. Será mau para a Ucrânia caso Trump vença", salientou o especialista.
Segundo Figes, muito também depende da prontidão do Ocidente de "ir até o fim".
"Moscou parte do fato de a Ucrânia ser mais importante para a Rússia do que para o Ocidente. Eles esperam que o Ocidente não apoie a Ucrânia indefinidamente. E temo que isso realmente aconteça", especificou Figes.
Em meados de novembro deste ano, o ex-presidente norte-americano Donald Trump anunciou oficialmente a sua candidatura à presidência nas eleições de 2024.
Desde 24 de fevereiro, a Rússia tem conduzido uma operação militar na Ucrânia. O presidente russo Vladimir Putin declarou como seu objetivo final a libertação de Donbass e a criação de condições que garantam a segurança da própria Rússia.
Nesse contexto, os países ocidentais seguem fornecendo armamento para a Ucrânia. Moscou tem repetidamente apontado que o fornecimento de armas a Kiev apenas prolonga o conflito, enquanto os transportes carregando o armamento se tornam um alvo legítimo para as tropas russas.