A coleta foi realizada no fundo da cratera marciana de Jezero, onde a sonda pousou em fevereiro de 2021, segundo a Universidade Imperial de Londres.
Contudo, os pesquisadores ficaram surpreendidos ao encontrar rochas magmáticas em vez de sedimentares, pois não era esperado que o solo da cratera fosse de origem vulcânica.
Após uma série de análises à distância atrás dos dispositivos do rover, foram detectados sinais de que as rochas tinham sido alteradas devido ao contato com a água.
Foram encontrados dois tipos de alterações, indicando ambientes aquosos distintos em diferentes momentos na história primitiva de Marte.
O primeiro teria ocorrido devido às reações com água líquida, provocando a formação de carbonatos em rochas magmáticas ricas em olivina (silicato de magnésio).
Já a segunda reação, também com água, deu origem a rochas que possuem uma mistura de perclorato e sulfato.
Agora, os especialistas esperam que estas amostras sejam enviadas à Terra, para serem analisadas as evidências de água e a possível matéria orgânica, para posteriormente compreender se as condições eram adequadas para a vida na história primitiva do Planeta Vermelho.