"[Wicker e Cardin] apresentaram hoje a Lei dos Mercenários Russos Responsáveis, legislação bipartidária que exige que o Secretário de Estado designe o Grupo Wagner, corporação militar privada com sede na Rússia, como uma organização terrorista estrangeira [FTO, na sigla em inglês]", disse o comunicado nesta quinta-feira (1º).
Cardin disse no comunicado que o Grupo Wagner está supostamente ligado a atrocidades na Ucrânia, Síria e África.
A designação do FTO permitiria ao governo dos EUA ir atrás dos ativos financeiros do grupo e abri-lo para processos judiciais.
Na terça-feira (29), a mídia dos EUA informou que o governo Biden também estava considerando a designação por conta própria como parte de um esforço para dificultar a presença do Grupo Wagner na África, onde conduzem operações de "contraterrorismo".
Em setembro, o empresário russo Yevgeny Prigozhin admitiu ter fundado o Grupo Wagner em 2014.
O Departamento de Estado dos EUA ofereceu em julho uma recompensa de até US$ 10 milhões (R$ 51milhões) por informações sobre supostas tentativas de Prigozhin e da Agência de Pesquisa da Internet, à qual ele é vinculado, de interferir nas eleições dos EUA.