Panorama internacional

Fonte: forças polonesas chegam a Dniepre para intimidar moradores que apoiam a Rússia

Segundo fontes, destacamento polonês não está subordinado às forças ucranianas, mas sim à OTAN.
Sputnik
Um destacamento combinado de oficiais de inteligência e forças especiais polonesas, vestidos com uniformes ucranianos e subordinados ao comando da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), chegaram à cidade de Marganets, localizada perto de Dniepre, para identificar moradores locais que estão ajudando a Rússia, disse uma fonte policial russa.
"Segundo informações recebidas de nossas fontes nas Forças Armadas da Ucrânia, uma unidade composta por militares de serviços especiais e forças especiais da Polônia, vestidos com uniformes ucranianos, chegou à cidade de Marganets. Sua principal tarefa é filtrar e limpar pessoas que, como dizem, oferecem 'assistência à Rússia'", disse a fonte.
Ele também observou que, segundo fontes das tropas ucranianas, esta unidade não está subordinada ao comando militar ucraniano, mas transferida para o controle operacional do comando da OTAN.
A presença de mercenários poloneses lutando ao lado do regime de Kiev foi repetidamente denunciada pelos militares russos. Em particular, no final de novembro, o Ministério da Defesa da Rússia relatou a destruição de até 200 militantes poloneses em Velikie Khutora, região da Carcóvia, e mais de 100 mercenários da "legião estrangeira" na República Popular de Donetsk (RPD). No mesmo período, na República Popular de Lugansk (RPL), com referência a dados de inteligência e interceptações de rádio, soldados russos relataram perdas colossais entre soldados poloneses perto de Kremennaya, Lisichansk, Svatovo e em outras regiões.
Operação militar especial russa
Kiev concentra mais de 5.000 mercenários poloneses na região de Zaporozhie
Em meados de novembro, um membro do principal conselho de administração da região de Zaporozhie, Vladimir Rogov, afirmou que apenas na cidade de Zaporozhie o número de mercenários estrangeiros ultrapassou 1 mil, citando especificamente aqueles que vieram da Geórgia e da Polônia.

Os mercenários poloneses estão participando das hostilidades ao lado da Ucrânia. O Ministério da Defesa da Rússia informou que a maioria dos estrangeiros que lutavam contra os militares russos eram da Polônia.

Como disseram os militares russos, em uma das ofensivas ucranianas na região da Carcóvia participaram mercenários poloneses. E no início de novembro, o vice-comandante de um pelotão de artilharia anunciou que foram abatidos mercenários poloneses que tentavam invadir a região da Carvcóvia.

No início de novembro, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, afirmou que naquela época mais de 8 mil mercenários de mais de 60 países chegaram à Ucrânia, e os maiores grupos vieram da Polônia, Estados Unidos, Canadá, Romênia e Reino Unido, apesar do fato de que em em muitos países o mercenarismo é proibido por lei e processado como crime. Mais de 3 mil combatentes estrangeiros já haviam sido eliminados naquela época, o mesmo número voltou para casa.
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