As informações foram divulgadas pelo site Wales Online nesta sexta-feira (2).
Essas mudanças entrarão em vigor no início de janeiro e afetarão os refugiados que vivem em moradias temporárias financiadas pelo governo galês por cinco semanas ou mais.
Atualmente, cerca de 1,5 mil ucranianos estão temporariamente alojados em locais de acolhimento, hotéis e centros recreativos no país.
Segundo o governo, essas taxas são "uma forma de reintegrar rapidamente os refugiados ucranianos nas comunidades do País de Gales".
Ao mesmo tempo, os recém-chegados podem contar com um período inicial de cinco semanas, dentro do qual não precisam pagar nenhuma despesa.
Sob as novas regras, os ucranianos terão apenas duas oportunidades de recusar uma oferta de mudança para moradias de longo prazo. Se negado novamente, eles terão que pagar parte do custo de vida em moradias patrocinadas pelo Estado.
De acordo com a reportagem, o governo galês espera que, ao "encorajar" os refugiados a assumir parte das suas responsabilidades, eles tenham mais chances de se mudar para moradias particulares.
Ao mesmo tempo, diz a mídia, evidências "não confirmadas" das autoridades locais indicam que alguns ucranianos recusam as moradias oferecidas a eles, por considerá-las "inadequadas".