Além disso, ontem a UE chegou a acordo sobre o teto de preço de US$ 60 por barril para o petróleo russo transportado por mar.
De acordo com o artigo, as seguradoras europeias e as empresas de transporte marítimo têm há muito tempo um "controle apertado" dos mercados de energia.
95% dos seguros de propriedade e indenização para todos os petroleiros têm sido tratados por empresas do Reino Unido e da UE. Isso parecia ser uma alavanca com a qual o Ocidente poderia controlar globalmente a venda de petróleo russo.
No entanto, se o petróleo russo não chegar ao mercado, os preços globais do petróleo podem aumentar vertiginosamente, prejudicando os consumidores ocidentais.
"Por isso, o Departamento do Tesouro dos EUA tem desenvolvido um plano astuto para suavizar as coisas, ao permitir que as empresas europeias continuem o oferecer seus serviços, desde que o petróleo em causa seja comprado a um preço reduzido estabelecido pelo Ocidente", aponta o jornal britânico.
Tudo depende de como Moscou responder, de acordo com a mídia, que adverte que o Kremlin poderia cortar suas exportações de petróleo, contando com um grupo menor de petroleiros e seguradoras não ocidentais e elevando em muito os preços globais.
O artigo observa que países como China, Índia e Indonésia querem evitar participar de sanções e embargos ocidentais.
Por fim, o jornal aponta que o "verdadeiro equilíbrio de poder" nos mercados de petróleo se tornará mais claro após 5 de dezembro, com possibilidade de um "aumento violento de preços".