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Alckmin: governo Lula vai ter a imunização como prioridade

Em coletiva dada na noite deste domingo (4), vice-presidente eleito disse que o novo governo estuda vincular o acesso a benefícios sociais à vacinação e investir em campanhas de conscientização.
Sputnik
O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), disse que a gestão do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pretende colocar em prática uma ampla campanha de vacinação em janeiro, logo após a posse.
A declaração foi dada na noite deste domingo (4), em uma coletiva na saída de uma reunião com especialistas do Grupo de Trabalho da área da saúde da equipe de transição, realizada no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.
Alckmin afirmou que a cobertura vacinal no Brasil tem caído, e não só em relação à imunização contra a COVID-19, e disse que o novo governo estuda medidas como vincular o acesso a benefícios sociais à apresentação da carteira de vacinação infantil em dia.
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"Você teve uma queda de vacinação, não só de Covid, no Brasil inteiro. [...] Há a necessidade, inclusive, de vincular [a vacinação] com outros programas. O Bolsa Família [atual Auxílio Brasil], deve exigir a carteira de vacinação. A matrícula escolar [tem de] exigir a carteira de vacinação", disse Alckmin, segundo noticiou o jornal O Globo.
O vice-presidente afirmou que será necessária uma campanha de conscientização para convencer a população a se vacinar e imunizar os filhos.
Alckmin também afirmou que, para que tais medidas sejam implementadas, será necessário um adicional de R$ 22 bilhões que não estão previstos no Orçamento de 2023.

"Porque quase não tem recurso para a Farmácia Popular e quem tem doença crônica precisa tomar remédio. A questão da remuneração [a tabela] do SUS, é preciso verificar os casos mais graves para não inviabilizar o atendimento. Há um compromisso do presidente Lula de zerar as filas de especialidades, exames e cirurgias. Prioridade sem orçamento é discurso, precisa ter recurso", disse Alckmin.

O Orçamento de 2023 vem sendo alvo de intenso debate no Congresso, uma vez que o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) vai deixar um déficit estimado em pelo menos R$ 100 bilhões.
O governo do presidente eleito tentar reformatar o orçamento para incluir despesas que foram deixadas fora da conta, como a merenda escolar, Farmácia Popular e o Auxílio Brasil no valor de R$ 600 reais mensais, além de promessas de campanha de Lula, como um adicional de R$ 150 por criança a beneficiários do Auxílio Brasil e o reajuste real do salário-mínimo. Para isso, será necessário manter parte das despesas fora do teto de gastos, o que vem gerando controvérsia entre economistas e parlamentares.
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