Operação militar especial russa

Alemanha nega sistemas de defesa aérea Patriot à Ucrânia, afirma ministro da Defesa polonês

A Alemanha se recusou a entregar sistemas de defesa aérea Patriot para a Ucrânia. Em vez disso, eles serão implantados na Polônia, disse o ministro da Defesa polonês, Mariusz Blaszczak, nesta terça-feira (6).
Sputnik
Em 30 de novembro, o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmitry Kuleba, instou a Alemanha a fornecer os sistemas Patriot a Kiev, que foram preparados para implantação na Polônia.
Ele também sugeriu que a Polônia desse esses sistemas de defesa aérea à Ucrânia após sua chegada da Alemanha.

"Depois de conversar com o ministro da Defesa alemão, fiquei desapontado com a decisão de retirar o apoio da Ucrânia. A implantação do Patriot no oeste da Ucrânia aumentaria a segurança dos poloneses e ucranianos", escreveu Blaszczak no Twitter.

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Segundo o ministro, os sistemas agora serão entregues e conectados ao sistema de defesa nacional polonês.
"Estamos procedendo para coordenar a entrega dos lançadores para a Polônia e conectá-los ao nosso sistema de controle”, acrescentou Blaszczak.
A Alemanha ofereceu à Polônia a implantação de vários complexos Patriot em sua fronteira com a Ucrânia, após o incidente com mísseis em 15 de novembro.
Naquele dia, dois mísseis caíram em território polonês na fronteira com a Ucrânia, matando duas pessoas.
Inicialmente, Varsóvia disse que os mísseis eram de fabricação russa, mas depois acrescentou que havia uma grande probabilidade de terem sido disparados por forças de defesa aérea ucranianas trabalhando para interceptar mísseis russos.
O Ministério da Defesa da Rússia disse que nenhum ataque foi realizado contra alvos perto da fronteira ucraniana-polonesa.
Desde o início da operação militar especial russa na Ucrânia, a Alemanha tem fornecido à Ucrânia vários tipos de sistemas de armas, incluindo mísseis de defesa aérea, sistemas de foguetes de lançamento múltiplo, artilharia autopropulsada e canhões antiaéreos.
Anteriormente, Berlim disse que não enviaria armas letais como parte de sua política pós-Segunda Guerra Mundial, mas desde então desistiu desse princípio.
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