Operação militar especial russa

Blinken sobre queda do apoio público em ajuda à Ucrânia: EUA não baseiam políticas em pesquisas

O governo dos EUA não baseia sua política externa realizando pesquisas, mas é guiado pelo interesse nacional, disse o secretário de Estado Antony Blinken durante uma coletiva de imprensa nesta terça-feira (6).
Sputnik

"Não fazemos política por meio de pesquisas. Fazemos política com base nos interesses dos Estados Unidos e o interesse dos Estados Unidos é claramente apoiar e ajudar a Ucrânia a se defender dessa agressão da Rússia", disse Blinken quando questionado sobre recentes pesquisas mostram a diminuição do apoio público ao conflito na Ucrânia.

Operação militar especial russa
Rússia solicita reunião do Conselho de Segurança da ONU para discutir entrega de armas à Ucrânia
Blinken disse acreditar que os americanos "em geral" se preocupam com a situação na Ucrânia e o mundo pode se tornar muito mais desafiador para os Estados Unidos se Washington decidir não apoiar Kiev em seu conflito com a Rússia.
Na segunda-feira (5), uma nova pesquisa do Conselho de Assuntos Globais de Chicago descobriu que apenas 40% dos americanos acreditam que os Estados Unidos devem manter seu atual nível de apoio à Ucrânia por tempo indefinido.
Além disso, a pesquisa constatou que os americanos continuam divididos sobre se os Estados Unidos devem apoiar a Ucrânia "o tempo que for necessário": 48%, seguem apoiando essa visão, ante os 58% relatados em julho.
Até o momento, os Estados Unidos forneceram à Ucrânia pelo menos US$ 20 bilhões (R$ 104 bilhões) em assistência militar desde o início do governo de Joe Biden.
Desde 24 de fevereiro, a Rússia vem realizando uma operação especial para libertar Donbass dos nacionalistas de Kiev. O presidente russo Vladimir Putin disse que o seu objetivo é "proteger as pessoas que tinham sido submetidas a abusos, genocídio pelo regime de Kiev por oito anos".
Operação militar especial russa
Após ataques em solo russo, EUA dizem que 'não permitem à Ucrânia atacar além de suas fronteiras'
Comentar