A mídia relata, citando várias fontes anônimas próximas ao governo, que a primeira opção estipula uma proibição total da venda de petróleo russo aos países, incluindo os membros do G7, que apoiaram o teto de preço, mesmo que eles comprem o petróleo da Rússia através de intermediários ou sua cadeia de distribuição.
A segunda opção prevê a proibição das exportações de petróleo no âmbito de contratos que incluem cláusulas relacionas ao teto de preço, independentemente de qual país atua como destinatário, de acordo com as fontes.
Acrescenta-se que na terceira opção pode ser introduzida uma medida relacionada a um "preço indicativo".
Este preço define o desconto máximo do petróleo russo Ural em relação ao petróleo Brent, e um possível acordo não será aprovado se o desconto for aumentado.
As fontes alegaram sem fornecer mais informações que "outras alternativas ou uma combinação delas" também estão na mesa. Vale ressaltar que nesta segunda-feira (5) a União Europeia (UE) assinou um acordo sobre fixação de um limite de preço para petróleo russo em US$ 60 por barril.
O teto será revisto a cada dois meses para que permaneça 5% abaixo do preço de referência da Agência Internacional de Energia. Os países do G7 e a Austrália também concordaram no mesmo dia em estabelecer limite de preço de US$ 60 do petróleo da Rússia.
O vice-primeiro-ministro russo Aleksandr Novak disse que o petróleo russo vai continuar a ser procurado nos mercados internacionais.
"A Rússia é a maior fornecedora de petróleo bruto para os mercados internacionais de energia [...]. O petróleo russo sempre foi e continuará sendo demandado. Mecanismos logísticos, cadeias [de abastecimento] vão mudar, mas não vemos nenhuma tragédia nisso", afirmou Novak a repórteres.