"Agora há um grande alvoroço sobre nossos ataques a infraestruturas energéticas do país vizinho. Sim, nós estamos fazendo isso. Mas quem começou? Quem atacou a Ponte da Crimeia? Quem rompeu a linha de energia da central nuclear de Kursk? Quem não fornece água a Donetsk? Não fornecer água a milhões de pessoas é um ato genocida. Ninguém fala sobre isso em nenhum lugar. Ficam totalmente calados", enfatizou Putin.
Em decorrência da operação especial no território ucraniano, a aviação russa realiza ações militares coordenadas, eficientes e na hora certa, afirmou Putin.
"A aviação está trabalhando muito bem. E estão lutando muito bem, praticamente sem parar, mostrando seu serviço de maneira muito efetiva. Fazem tudo ao seu devido tempo", destacou.
Todas as fake news e histórias não evitarão que o Exército russo cumpra suas missões.
Além disso, Putin afirmou que o Ocidente não nota as ações ucranianas contra a Rússia, mas faz alvoroço com uma onda de informações a cada passo de Moscou.
"Compensa nos movermos, fazer algo: alvoroço, agitação e barulho em todo o universo. Isso não vai evitar que cumpramos nossas missões militares", afirmou.
Em 8 de outubro, um caminhão explodiu na Ponte da Crimeia, o que fez com que sete tanques de combustível de um trem de carga pegassem fogo.
Dois vãos da ponte rodoviária desabaram parcialmente. Quatro pessoas morreram como resultado do ataque.
Em 12 de outubro, o Serviço Federal de Segurança (FSB, na sigla em russo) da Rússia disse que a organizadora do ataque terrorista na Ponte da Crimeia foi a Diretoria Principal de Inteligência do Ministério da Defesa ucraniano.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, chamou a explosão na Ponte da Crimeia de um ataque terrorista destinado a destruir a infraestrutura civil.