"Espero que um escudo antimísseis seja criado nos próximos cinco anos", disse Scholz ao jornal.
Ele indicou que o governo alemão está negociando com fabricantes de vários sistemas para preparar decisões concretas.
O ministro alemão também observou que a operação militar especial russa na Ucrânia foi um "ponto de virada" e, portanto, a Alemanha "reforça suas capacidades defensivas".
Scholz enfatizou a importância de encerrar o conflito ucraniano e reiterou a disposição da Europa de discutir com a Rússia o controle de armas na região.
Em meados de outubro, 14 Estados-membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e a Finlândia assinaram uma carta de intenções para o desenvolvimento de um sistema europeu de defesa antiaérea Skyshield, na sede da Aliança Atlântica em Bruxelas.
À iniciativa proposta pela Alemanha juntaram-se a Bélgica, o Reino Unido, a Eslováquia, a Noruega, a Lituânia, a Hungria, a Bulgária, a República Tcheca, a Finlândia, a Letônia, os Países Baixos, a Romênia, a Estônia e a Eslovênia.
No final de 2021, o Ministério das Relações Exteriores da Rússia publicou suas propostas para os EUA e a OTAN sobre garantias de segurança na Europa, nas quais, em particular, instou Washington a renunciar reciprocamente ao envio de armas nucleares para fora do território nacional e repatriar as que já tenham sido localizadas.
Além disso, pediu à Aliança Atlântica que voltasse às posições de 1997, se se comprometesse a frear a expansão do bloco para o Leste e excluísse a entrada das nações da ex-União Soviética, especialmente a Ucrânia.
No dia 26 de janeiro, os EUA e a OTAN enviaram suas respostas por escrito à iniciativa da Rússia.
O presidente russo, Vladimir Putin, disse no dia 1º de fevereiro que o campo oposto ignorou as preocupações fundamentais de Moscou.