Panorama internacional

Raisi: EUA admitem que falharam em bloquear as exportações de petróleo do Irã

O presidente do Irã qualificou como falha a política de "sanções draconianas" dos EUA, que, diz, não impediu que o país se tenha tornado líder em várias áreas.
Sputnik
Os EUA estão frustrados com o sucesso do Irã em exportar seu petróleo apesar das sanções, declarou na quinta-feira (8) Ebrahim Raisi, presidente iraniano, citado pela agência iraniana Tasnim.
"O inimigo", descreveu ele em um discurso no condado de Robat Karim, província de Teerã, impôs "sanções draconianas", mas admite agora que elas têm sido um "fracasso miserável".
Para Raisi, uma outra razão para o desgosto dos inimigos do Irã é seu reconhecimento do país como líder em várias aéreas.
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Ele disse que o povo iraniano não permitirá que seus inimigos semeiem divisões e minem a liberdade, independência e as crenças religiosas da República Islâmica do Irã. Segundo o presidente iraniano, as pessoas também não serão enganadas pelo "slogan da liberdade", por já ter sido atingida na Revolução Islâmica de 1979.
Os EUA impuseram sanções a partir de 1979, depois que o governo local demonstrou oposição aberta à política de Washington. Ao longo dos anos as restrições têm sido expandidas, mas a assinatura do acordo nuclear de 2015, ou Plano de Ação Conjunto Global (JCPOA, na sigla em inglês), levou a uma redução delas em janeiro de 2016, com o Irã assegurando não estar desenvolvendo armas nucleares.
A administração de Donald Trump (2017-2021) tomou uma linha mais dura e aplicou a partir de 2018 a política de "pressão máxima", saindo do JCPOA e reaplicando todas as sanções suspensas. No entanto, o Irã resistiu e começou se afastando igualmente dos termos do acordo. O novo presidente Joe Biden tomou parte das negociações de retoma do acordo nuclear, mas também tem imposto muitas mais sanções que as que retirou, ajudando a manter o compromisso suspenso.
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