"Literalmente, três semanas atrás, a notória Elizabeth Debru chegou à região de Artyomovsk. Ela chegou com representantes do chamado Grupo Mozart. Essas pessoas vieram à tona em 2014-2015, quando houve combates ferozes no território de Donbass. Elas vieram à tona como especialistas em transplantes do mercado negro", disse Kiselev.
Ele destacou que as tropas ucranianas estão sofrendo grandes perdas na área de Artyomovsk (Bakhmut), algo que os envolvidos no tráfico de órgãos poderiam aproveitar.
"Claro, eles não podiam ficar de fora e não ganhar dinheiro com isso, com os órgãos dos soldados ucranianos que agora morrem em pelotões quase inteiros, ou mesmo batalhões", disse Kiselev à Sputnik.
Em abril, o secretário do Conselho de Segurança da Rússia, Nikolai Patrushev, disse que o mercado negro para a compra de órgãos humanos da Ucrânia havia revivido. O material seria destinado a operações de transplante para pacientes europeus.
O ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, disse na terça-feira (6) que as perdas da Ucrânia somente em novembro somaram mais de 8.300 soldados. Enquanto isso, o conselheiro presidencial ucraniano Mikhail Podolyak disse no início de dezembro que Kiev perdeu apenas de 10 mil a 13 mil soldados desde o início da operação russa.
A Rússia lançou sua operação militar especial na Ucrânia em 24 de fevereiro, respondendo aos pedidos de ajuda da RPD e da República Popular de Lugansk (RPL).
O Ministério da Defesa russo disse repetidamente que a operação tem como alvo apenas a infraestrutura militar ucraniana, enquanto a população civil não está em perigo.
Ao mesmo tempo, Moscou acusou as tropas ucranianas de organizarem redutos militares em áreas civis e usar pessoas como escudos humanos.