Usando o pretexto de "paz mundial", os EUA sempre seguiram modernizando sua tríade nuclear, e desta vez, estão focados na atualização dos bombardeiros B-21, dos submarinos da classe Columbia e dos mísseis balísticos Sentinel.
De acordo com especialistas militares, Washington está começando uma perigosa corrida armamentista estratégica, enquanto a Rússia e a China são obrigadas a responder aos novos desafios.
Washington, obcecado em conter a concorrência da Rússia e da China em todos os aspectos, para garantir a hegemonia americana, segue falando de "ameaças", a fim de desenvolver e modernizar as armas nucleares, embora afirme que o faz para buscar e garantir a paz mundial.
Recentemente, o Pentágono informou que Washington está se esforçando para modernizar sua tríade nuclear, para obter um arsenal confiável, seguro e eficaz.
Em 9 de dezembro, o presidente russo, Vladimir Putin, alertou para a diferença de doutrinas nucleares dos EUA e da Rússia, lembrando que os norte-americanos se dão ao direito de realizar um ataque nuclear preventivo em territórios de outros países.
Putin também observou o crescente risco de uma guerra nuclear, contudo destacou que a Rússia considera as armas nucleares apenas um método de defesa.
Por sua vez, Washington segue distorcendo as declarações de Moscou sobre armas nucleares, criando um pretexto para modernizar e utilizar seu arsenal.
Em meio a esta situação, cientistas políticos alertam para o fato de que os EUA consideram o potencial nuclear um dos elementos mais importantes para garantir a segurança nacional, bem como para promover seus próprios interesses.
"Os EUA tentam constantemente dominar o cenário mundial. Frequentemente, acusam outros países, e sobretudo os seus principais rivais geopolíticos, particularmente a Rússia e a China, de serem os únicos a expandir os arsenais nucleares", afirmou o especialista Sergei Yermakov, do Instituto de Pesquisa Científica.
O especialista militar Yuri Knutov afirma que os EUA estão ativamente modernizando sua tríade nuclear, planejando o desenvolvimento de muitos bombardeiros B-21, submarinos da classe Columbia e mísseis balísticos.
Knutov ainda destaca que Moscou e Pequim não estão desenvolvendo novas armas nucleares, ao contrário do que Washington afirma, mas sim aperfeiçoando seu potencial estratégico.