Segundo a mídia, o gás da Rússia chega à Bélgica, sendo depois transportado para a Alemanha. O volume de fornecimento é de aproximadamente cinco bilhões de metros cúbicos por ano, o que representa 5-6% da demanda total de gás da Alemanha.
No total, de acordo com os dados da empresa de energia ICIS, atualmente 13% das importações europeias de GNL vêm da Rússia. Os principais compradores são a França, Países Baixos e a Bélgica.
Anteriormente, foi noticiado que um grupo de 12 países, incluindo a Bélgica, Grécia, Itália e Polônia, exigiu reduzir significativamente o teto do preço do gás comprado à Rússia para mitigar o impacto da crise energética nos consumidores e nas empresas na Europa. O teto de preço é uma medida inédita por ser o comprador a fixar o preço e não o vendedor.
O Ocidente intensificou a pressão das sanções sobre a Rússia após o início da operação militar especial. Isso levou a um aumento dos preços de eletricidade, combustível e alimentos na Europa e nos EUA.
Comentando essa iniciativa, o presidente russo Vladimir Putin afirmou que a Rússia não fornecerá nada ao exterior se isso for contra seus interesses. Por sua vez, o chefe da empresa estatal russa de energia Gazprom, Aleksei Miller, disse que as restrições unilaterais de preços da União Europeia violam os termos principais do contrato e que isso implica a suspensão das exportações.