Operação militar especial russa

Biden reafirma apoio dos EUA a Kiev em telefonema com Zelensky

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, reiterou o apoio de Washington à Ucrânia em um telefonema com o presidente Vladimir Zelensky, informou a Casa Branca no domingo (11).
Sputnik

"O presidente Biden destacou como os EUA estão priorizando os esforços para fortalecer a defesa aérea da Ucrânia por meio de nossa assistência de segurança, incluindo o anúncio de 9 de dezembro de US$ 275 milhões [R$ 1,4 bilhão] em munição e equipamentos adicionais que incluíam sistemas para combater o uso russo de veículos aéreos não tripulados. O presidente Biden também destacou o anúncio de 29 de novembro de US$ 53 milhões [R$ 277,7 milhões] para apoiar a infraestrutura de energia para fortalecer a estabilidade da rede de energia da Ucrânia após os ataques direcionados da Rússia", disse a Casa Branca.

Durante o telefonema de domingo com Zelensky, Biden também reafirmou o compromisso dos EUA de continuar fornecendo a Kiev ajuda de segurança, econômica e humanitária, ao mesmo tempo em que impõe custos à Rússia.
"O presidente Biden deu as boas-vindas à abertura declarada do presidente Zelensky a uma paz justa baseada em princípios fundamentais consagrados na Carta das Nações Unidas", disse a Casa Branca.
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Em um vídeo postado na noite de domingo (11), Zelensky disse que havia "coordenado posições" durante suas conversas por telefone com Biden e discutiu questões de defesa e infraestrutura energética com o presidente dos EUA.
A Rússia lançou sua operação militar especial na Ucrânia em 24 de fevereiro, depois que as repúblicas populares de Donetsk e Lugansk pediram ajuda para se defender das provocações ucranianas.
Em resposta à operação da Rússia, os países ocidentais lançaram uma ampla campanha de sanções contra Moscou e forneceram armas à Ucrânia.
Ataques de precisão contra a infraestrutura ucraniana são realizados pela Rússia desde 10 de outubro (dois dias após o ataque terrorista na Ponte da Crimeia).
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Zelensky disse na quarta-feira (7) que, neste momento, é impossível restaurar a infraestrutura energética do país a 100%, razão pela qual os desligamentos programados de energia continuam em vigor na maioria das cidades e distritos da Ucrânia.
O presidente ucraniano disse em 1º de novembro que cerca de 40% da infraestrutura de energia da Ucrânia foi danificada como resultado de ataques russos, levando a apagões em massa em todo o país.
Após outra série de ataques em 15 de novembro, o primeiro-ministro ucraniano, Denis Shmyhal, disse que cerca de 50% da infraestrutura de energia da Ucrânia foi danificada.
As autoridades ucranianas pediram às pessoas que reduzam o uso de eletricidade e introduziram cortes de energia programados para economizar o insumo.
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