Questionado pelo jornal russo Izvestia sobre se os membros da missão diplomática mantêm algum contacto com o novo rei, Charles III, o embaixador respondeu: "Não, e sei que os membros da família real são aconselhados a não manter ou entrar em contato com a embaixada russa".
A Rússia, acrescentou o embaixador, mantém laços com o Ministério das Relações Exteriores britânico em prol do diálogo.
Ele chamou o rompimento das relações diplomáticas de "a medida mais extrema", seguida de "relações militares".
Ao mesmo tempo, Kelin expressou confiança de que isso não era do interesse de Londres ou Moscou.
"Quanto à recuperação, tudo dependerá da continuação da operação militar especial na Ucrânia e de onde tudo chegará", acrescentou.
Em meados de novembro, o secretário de Relações Exteriores britânico, James Cleverley, disse que Londres não tinha planos de retornar às relações normais com Moscou.
Anteriormente, o Kremlin, comentando sobre as perspectivas de relações com Londres, disse que agora não vê "nem pré-requisitos, nem fundamentos, nem esperanças de que haja desenvolvimentos positivos em um futuro próximo".
Moscou acrescentou que "a Rússia mantém sua abertura e prontidão para discutir as questões mais difíceis na mesa de negociações, mas não em detrimento de seus próprios interesses".