"Os custos anuais de adesão à OTAN, seus órgãos de administração e estrutura de comando são estimados em € 70-100 milhões. Como membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte [OTAN], a Finlândia está empenhada em manter o nível de gastos com defesa em pelo menos 2% do produto interno bruto [PIB] do país", disse Haavisto ao apresentar o projeto de lei sobre a adesão da Finlândia à OTAN ao parlamento.
O ministro acrescentou que os requisitos adicionais de pessoal causados pela adesão totalizariam 110 pessoas em 2023 e seriam especificados no devido tempo. A filiação também vai induzir maiores volumes de documentos classificados a serem processados pelas autoridades finlandesas.
"Uma das principais consequências da adesão à OTAN para as operações das autoridades será a organização de várias funções nacionais de segurança da informação ao nível fornecido pelos requisitos de segurança da informação da OTAN. O volume de informações classificadas aumentará e a demanda por seu processamento aumentará", disse Haavisto.
O presidente do Parlamento, Matti Vanhanen, por sua vez, observou que o projeto de lei poderia ser adotado rapidamente, já que 188 dos 200 deputados votaram a favor da adesão à OTAN na primavera.
A Suécia e a Finlândia, em meio à operação militar especial russa na Ucrânia, solicitaram adesão à OTAN no dia 18 de maio. Até o momento, apenas a Turquia e a Hungria não ratificaram os pedidos suecos e finlandeses.