Em mensagem ao G7 (grupo composto por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido) o presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, argumentou que uma das condições que tornaria a Ucrânia mais próxima de conquistar a paz consiste na adoção de tanques de guerra modernos, peças de artilharia e munições, abastecendo o regime de Kiev com mísseis de longo alcance.
"A mensagem dele não é um apelo à paz, mas a garantia da expansão das operações de combate, pois exige dotá-la de armas mais potentes e de maior alcance, esperando, sem dúvida, prolongar o conflito para o próximo ano e lançar, em particular, ataques contra o território da Rússia", observou Zharikhin.
Uma vez que a vitória militar ucraniana é impossível, apesar do fornecimento ocidental de armas poderosas e sistemas de foguetes, isso significa que Zelensky está fazendo o que os Estados Unidos lhe dizem na tentativa de prolongar o conflito o máximo possível, independentemente das enormes baixas que está sofrendo, resumiu o especialista.
A Rússia continua sua operação militar especial na Ucrânia iniciada no dia 24 de fevereiro, sob a alegação de que as repúblicas populares de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL), anteriormente reconhecidas por Moscou como Estados soberanos, precisavam de ajuda contra o genocídio de Kiev.
O objetivo final da operação militar especial, segundo o presidente russo, é a libertação de Donbass e a criação de condições que garantam a segurança da Rússia.