Segundo declarou Smith durante entrevista ao Centro para Estudos Estratégicos Internacionais, sediado em Washington, a aliança está trabalhando como o complexo industrial militar para reabastecer os estoques. Em seu comentário, Smith cita a Estônia como exemplo de um problema que estaria ocorrendo em toda a OTAN.
"Esse esforço está focado no declínio dos estoques ao longo da aliança da OTAN para um país como a Estônia, que deu uma quantidade enorme de auxílio de segurança à Ucrânia. Eles estão enfrentando uma deficiência real e não estão sozinhos. Estamos vendo isso por toda a aliança", afirmou a representante norte-americana.
Lançadores de foguetes Himars são disparados durante exercícios militares dos Estados Unidos em Yakima, no estado de Washington, nos EUA, em 1º de novembro de 2007
© AP Photo / Peter Haley
Smith acrescentou que os membros da aliança estão discutindo a questão entre si e com representantes da indústria de defesa.
"Eles se encontram com a indústria. Eles estão tentando olhar questões como compras multinacionais e aquisições conjuntas", explicou.
Desde o início da operação militar especial russa na Ucrânia, os países-membros da OTAN têm garantido auxílio financeiro e militar a Kiev. Os armamentos enviados às Forças Armadas ucranianas pela aliança ocidental incluem desde equipamentos antitanque a armas de artilharia avançada de médio e longo alcance, como os sistemas Himars.