"Munições e peças de reposição para S-300 e Buk, que constituem a base da defesa antiaérea da Ucrânia, estão se esgotando", escreve o jornal.
De acordo com o representante da Força Aérea da Ucrânia, o coronel Yuri Ignat, as unidades militares ucranianas geralmente disparam dois mísseis S-300 ou dois de complexo Buk para cada míssil russo a fim de aumentar as chances de interceptação por seus "complexos obsoletos".
A mídia observa que a compra de mísseis adicionais para os S-300 e Buk é impossível uma vez que são produzidos na Rússia. Além disso, é complicado encontrar estoques adicionais disponíveis no mercado mundial, exceto pelo lote recebido da Eslováquia nos primeiros meses da operação especial.
Detalha-se que as tropas ucranianas receberam do Ocidente 30 armas antiaéreas autopropulsadas Gepard, bem como vários sistemas modernos de defesa antiaérea IRIS-T NASAMS, no entanto, segundo o coronel ucraniano, Kiev precisa de "centenas" de armas deste tipo devido ao esgotamento dos estoques.
"Não temos outra escolha senão mudar para esses tipos de armas, porque as armas soviéticas das décadas de 1970 e 1980 […] estão obsoletas, e o inimigo as drena todos os dias", disse Ignat.
Ao mesmo tempo, o Financial Times observa que a Rússia ainda possui um extenso arsenal de mísseis balísticos.