Crosetto ponderou que mesmo a partir desse momento levará muito tempo para que as relações entre Moscou e a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) voltem ao estado anterior à operação militar especial russa. A declaração do ministro ocorreu durante audiência no Senado italiano
Anteriormente, o Conselho de Ministros da Itália aprovou a adoção de um decreto estendendo o fornecimento de armamento à Ucrânia até o fim de 2023. A medida será votada pelo parlamento italiano em breve.
"Ao mesmo tempo em que estou dialogando acerca do decreto e da possibilidade de fornecimento de assistência militar, percebo que cedo ou tarde isso terá que acabar. Isso terminará assim que houver uma negociação de paz", disse Crosetto ao Senado italiano, acrescentando que as negociações são necessárias para "mostrar à Rússia que esse projeto falhou".
O ministro da Defesa italiano, Guido Crosetto, chega a uma reunião da União Europeia (UE) na sede do órgão, em Bruxelas, Bélgica, 15 de novembro de 2022
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Desde o início da operação militar russa na Ucrânia, representantes de Kiev e Moscou participaram de diversas rodadas de diálogo de paz, mas as negociações chegaram a um impasse.
A Itália, assim como os países-membros da OTAN e seus aliados, tem mantido uma linha contínua de envio de auxílios financeiros e militares a Kiev nesse período. A ajuda bélica enviada por esses países inclui desde equipamentos pouco avançados a armas sofisticadas de artilharia de longo alcance.