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Juiz confirma prisão preventiva de Pedro Castillo por suposta rebelião

A Justiça peruana considerou que é possível prender um alto funcionário em flagrante. Esse fator, no entendimento do tribunal, se soma ao fato de que, nas circunstâncias do caso, "há risco de fuga ou obstrução da verdade".
Sputnik
Na tarde desta terça-feira (13), o juiz César San Martín, da Câmara Penal Permanente da Corte Suprema do Peru, anunciou a sua decisão sobre o recurso do ex-presidente Pedro Castillo contra sua prisão preventiva por sete dias, pelo suposto crime de rebelião após a execução de um golpe.
Durante a audiência, testemunhas confirmam as atividades realizadas por Castillo contra a ordem constitucional. Uma delas disse que havia intenção de trocar o comandante-geral do Exército.
Pedro Castillo Terrones, por sua vez, garantiu que não cometeu nenhum crime. "Eu não cometi um crime de conspiração ou rebelião", disse ele.
A Justiça, ao manter a prisão, citou que o advogado de Castillo providenciou para que o ex-presidente fosse levado à embaixada do México, em um plano de fuga que "estava sendo executado".
Ontem (12), os governos de México, Colômbia, Argentina e Bolívia emitiram um comunicado conjunto expressando "preocupação" com a destituição e detenção de Pedro Castillo, e afirmando que ainda o consideram como o legítimo presidente do Peru.
Segundo o comunicado, o ex-presidente foi vítima de assédio antidemocrático, "violando o artigo 23 da Convenção Americana de Direitos Humanos, no tangente ao 'Pacto da Costa Rica', aprovado em 22 de novembro de 1969", para posteriormente ser submetido a tratamento judicial.
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