"A Rússia é líder mundial em tecnologia de reatores nucleares de pequena escala [...]. Sua participação no mercado mundial de miniusinas nucleares deve chegar a 20% até 2030", escreveu Novak em um artigo publicado na revista Energeticheskaya politika.
O vice-primeiro-ministro lembrou que na região de Yakútia, também conhecida como República de Sakha e localizada na Sibéria, está em andamento o projeto de uma pequena usina nuclear baseada no reator RITM-200 para quebra-gelos atômicos. O projeto prevê a construção de quatro usinas flutuantes necessárias para desenvolver o depósito mineral Baimskaya na região de Chukotka (Extremo Oriente).
"É o primeiro projeto de eletrificação de um cluster industrial com usinas nucleares flutuantes", explica Novak.
As usinas nucleares de pequena escala são uma das áreas de atividade mais promissoras da corporação russa de energia atômica Rosatom. Esse tipo de central nuclear pode se tornar um dos principais produtos de exportação da empresa. Elas são destinadas a regiões remotas com infraestrutura subdesenvolvida e onde não é lucrativo construir usinas poderosas.
Outra vantagem importante das minicentrais nucleares é a produção de energia ecologicamente limpa, sem emissão de carbono.