Diversas casas no vilarejo de al-Jiftlik, perto da cidade de Jericó, foram demolidas pelas forças israelenses. Também na Cisjordânia, foram derrubados 17 celeiros de metal que os palestinos usavam para criar gado.
O governo de Israel argumenta que as construções são ilegais por estarem localizadas na chamada Área C da Cisjordânia, governada pelos militares israelenses.
As autoridades palestinas, segundo a agência de notícias Wafa, comunicou que soldados invadiram a aldeia e começaram a demolir as casas com uma escavadeira. Novas operações de demolição ainda estão em andamento, disse ele.
O Exército de Israel lidera rotineiramente operações de demolição de casas palestinas na Cisjordânia ocupada e em East al-Quds, alegando que as estruturas carecem das chamadas licenças de construção.
As demolições são alvo de polêmica nos órgãos de discussão multilateral, e ocorrem muitas vezes com o apoio de colonos israelenses. Desde o início de 2022, as forças de ocupação israelenses demoliram mais de 320 estruturas na Cisjordânia ocupada.
Entre 600 mil e 750 mil israelenses ocupam mais de 250 "assentamentos ilegais", segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), que foram construídos em toda a Cisjordânia desde a ocupação de 1967.
O Conselho de Segurança da ONU condenou em várias resoluções os projetos de assentamento nas terras palestinas ocupadas.