"Ao longo das buscas foram encontrados mais de 100 acordos de confidencialidade [...] os signatários dos quais juraram manter em segredo os planos do grupo, que incluíam a invasão do parlamento alemão e a detenção dos seus membros, bem como o assassinato do chanceler", diz a publicação.
Na semana passada, a polícia alemã realizou uma grande operação contra os extremistas de direita que planejavam um ataque contra o Bundestag (parlamento alemão) e um golpe de Estado. 25 pessoas foram detidas por suspeita de participação do plano de conspiração. Além disso, alguns participantes do conluio foram detidos fora da Alemanha, na Áustria e Itália.
Segundo a Procuradoria-Geral alemã, 14 dos detidos faziam parte do "braço militar" do grupo de conspiradores. Entre eles há ex-militares da Bundeswehr, ou seja, das Forças Armadas da Alemanha. A base ideológica do grupo inspirava-se nas ideias dos movimentos de extrema direita Reichsburger (Cidadãos do Reich) e QAnon.
Caso tivessem conseguido realizar o golpe de Estado, os conspiradores planejavam formar um governo militar interino e começar negociações com os "ex-aliados sobre os resultados da Segunda Guerra Mundial".