"O orçamento civil ascende a € 370,8 milhões [cerca de R$ 2,1 bilhões] e o orçamento militar a € 1.9 bilhão [aproximadamente R$ 11,1 bilhões], representando um aumento de 27,8% e 25,8%, respetivamente, face a 2022", aponta o comunicado.
Por sua vez, o secretário-geral da aliança, Jens Stoltenberg, saudou a decisão de aumentar os orçamentos da organização, chamando a medida de "uma expressão concreta do mais alto nível de ambição" estabelecida pelos membros da aliança na cúpula de Madri, em junho passado.
Segundo o comunicado, nesta cúpula os Estados-membros da OTAN se comprometeram a investir mais na aliança face a um "ambiente de segurança em deterioração".
Para o bloco militar o financiamento comum demonstra a solidariedade de seus membros e permite que os mesmos desfrutem de maior eficácia para sua atuação. Apesar de alegar estar empenhada em fornecer segurança de forma eficaz, transparente e financeiramente responsável, a OTAN ainda necessita de ferramentas de controle junto aos EUA para identificar e rastrear as armas que tem enviado ao regime de Kiev diante do conflito ucraniano.
A proposta de aumentar o orçamento da OTAN foi promovida, em particular, pela Polónia.