Panorama internacional

Kiev não tem aviação militar para usar as 'bombas inteligentes' dos EUA, diz especialista militar

Analista militar russo falou com a Sputnik sobre o possível uso de "bombas inteligentes" pelas forças ucranianas.
Sputnik
Após o Washington Post ter noticiado ontem (14) que a Casa Branca estava planejando fornecer à Ucrânia equipamentos eletrônicos avançados para criar "bombas inteligentes", a Sputnik conversou com o especialista militar russo Aleksei Leonkov.
Para ele, a suposta entrega de tecnologia para Kiev conseguir converter mísseis em "bombas inteligentes" não faz sentido, "pois as forças ucranianas não têm mais aviação militar capaz de usar tais munições".
"Por que a Ucrânia precisa disso? Na verdade, não precisa. O único armamento que eles usaram durante a operação militar especial foram mísseis", disse ele.
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"Recentemente, eles usaram o míssil AGM-88 HARM, um míssil ar-radar, e tentaram destruir os radares de nossos sistemas de defesa aérea. Eles não conseguem e muitas vezes perdem aeronaves que carregam esses mísseis. A aviação ucraniana nunca realizou ataques a bomba", acrescentou Leonkov.
Segundo a mídia dos EUA, Washington quer ajudar a Ucrânia a converter munições aéreas em pequenas bombas de alta precisão para atingir as posições militares da Rússia.
De acordo com a publicação, a entrega incluiria dispositivos de posicionamento global para precisão que poderiam ser implantados em uma variedade de armas e criar o que o Pentágono chama de Joint Direct Attack Munition (JDAM).
Aleksei Leonkov ainda explicou que seria razoável especular sobre possíveis ataques aéreos dos militares ucranianos usando "bombas inteligentes" se Kiev "tivesse, digamos, 300 aeronaves".
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