O documento afirma que a emissora distribui "propaganda pró-Kremlin, desinformação" e apoia a operação especial da Rússia.
O diretor geral da RT, Alexei Nikolov, também está sancionado. No total, 174 pessoas e organizações caíram sob as novas sanções da UE contra a Rússia.
Em março, o Reino Unido impôs sanções à RIA e à agência Rossiya Segodnya, à qual pertence o Sputnik.
No âmbito deste novo pacote de sanções, o bloco congelou os ativos de dois bancos e suspendeu as licenças de 4 canais de televisão russos: NTV/NTV Mir, Rossiya 1, REN TV e Canal Um. Segundo o bloco, esses canais foram usados pelo governo russo para transmitir "propaganda e desinformação".
Além disso, a UE proíbe seus cidadãos de ocupar cargos de chefia em empresas estatais e controladas pelo Estado na Rússia.
"A partir de agora, os cidadãos da UE serão proibidos de ocupar qualquer posição de liderança em todas as entidades ou órgãos estatais ou controlados russos localizados na Rússia", disse o comunicado.
A UE também proibiu seus cidadãos de fornecer à Rússia serviços na esfera de publicidade, pesquisa de mercado, pesquisas de opinião pública, bem como serviços de teste de produtos e inspeções técnicas.
O bloco europeu expande as restrições de exportação relacionadas às indústrias aeronáutica e espacial para incluir a proibição de fornecer à Rússia motores e peças de aeronaves, inclusive para drones.
Apesar de tudo, a nona rodada de sanções contra a Rússia inclui a retirada de algumas restrições relacionadas aos produtos agrícolas.