Na sexta-feira (16), a rádio Hromadske da Ucrânia informou, citando Klitschko, que os fornecimentos de energia e água em Kiev seriam restaurados no dia seguinte.
"O abastecimento de água foi restaurado para todos os residentes da capital. Metade dos residentes de Kiev já tem aquecimento e estamos trabalhando para restaurá-lo a todos os residentes da cidade. Dois terços de Kiev foram reconectados ao fornecimento de energia", disse o prefeito.
Klitschko acrescentou que os blecautes ainda estavam em vigor, pois havia um déficit significativo de geração de energia e que o racionamento continuaria.
Na manhã de sábado (17), o prefeito disse que o sistema de metrô da capital voltou a funcionar depois que os trens pararam de circular. Estações começaram a funcionar como abrigos após alertas de ataque aéreo em todo o país no dia anterior.
A concessionária de energia da Ucrânia, Ukrenergo, disse que o país ainda enfrenta um grave déficit de geração de energia após os recentes ataques aéreos, com redes elétricas lutando para resistir à chuva e neve, geada e ventos fortes que cobrem as linhas com gelo.
A Ucrânia continua trazendo a geração de energia em usinas nucleares para os níveis de capacidade planejados, disse a Ukrenergo, acrescentando que as usinas termelétricas estão gradualmente se restaurando a operação e as usinas hidrelétricas estão operando conforme planejado.
Enquanto isso, a região de Lvov enfrenta escassez crítica de energia, disse o chefe da administração local, Maksim Kozytsky.
"A situação com o fornecimento de energia é crítica, as casas ficam sem eletricidade por oito horas, com fornecimento de energia disponível por menos de quatro horas. A geração de energia na região está na metade do que deve ser nesta época do ano", disse Kozytsy à emissora estatal do Parlamento ucraniano Rada.
O funcionário acrescentou que a estabilização e os apagões de emergência estavam em vigor na região de Lvov, com o transporte movido à eletricidade ainda operando.
Na terça-feira (13), Kozytsky disse que a região estava atendendo a apenas 60% de suas necessidades de consumo de energia.
A Rússia começou a atacar a infraestrutura ucraniana em 10 de outubro, dois dias depois de um ataque terrorista na Ponte da Crimeia, na Rússia, que Moscou atribui aos serviços de inteligência da Ucrânia.
Os ataques de precisão foram lançados contra o poder, a indústria de defesa, o comando militar e as instalações de comunicação em toda a Ucrânia.