Panorama internacional

Postura dos EUA em relação à Crimeia é uma 'declaração de guerra', diz representante da região

O vice-primeiro-ministro da república da Crimeia Georgy Muradov qualificou as alegações dos EUA sobre a península da Crimeia de "uma declaração de guerra", que os americanos encarregam outros de travar com "mãos nazistas ensanguentadas".
Sputnik
Anteriormente John Kirby, o coordenador de Comunicações Estratégicas do Conselho Nacional de Segurança do país norte-americano, declarou que os EUA reconhecem o direito da Ucrânia de planejar e conduzir operações militares na Crimeia, porque consideram a península como território ucraniano.

"A declaração de Kirby sobre a Crimeia é uma declaração de guerra contra a Rússia, que os EUA encarregam outros de travar com as mãos nazistas ensanguentadas. Acredito que sem um lembrete direto para Washington sobre nosso bastão de dissuasão nuclear, que se eleva acima da cabeça estúpida dos loucos de Washington, a questão não será resolvida", disse Muradov à Sputnik.

Segundo ele, os americanos devem se lembrar do apelo de Otto von Bismarck – o primeiro chanceler do Império Alemão – para deixar os russos em paz.
"A agressão à Crimeia russa para nós, crimeanos, equivale a um apelo para bombardear Washington", ressaltou Muradov.
Panorama internacional
Casa Branca: Ucrânia tem direito de retomar a Crimeia
A Crimeia se tornou uma região russa em março de 2014, após um referendo que se seguiu a um golpe de Estado pró-ocidental na Ucrânia. No referendo de 2014, 96,77% dos eleitores da Crimeia e 95,6% de Sevastopol votaram a favor de a península se tornar parte da Rússia.
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