De acordo com o chefe do governo alemão, Berlim apoia Kiev e, portanto, fornece armas modernas, como sistemas de defesa aérea IRIS-T e obuses, mas ao mesmo tempo segue três princípios neste assunto.
"Em primeiro lugar, apoiamos a Ucrânia tanto quanto possível. Em segundo lugar, evitamos um confronto direto entre a OTAN [Organização do Tratado do Atlântico Norte] e a Rússia. E em terceiro lugar, a Alemanha não agirá sozinha", disse Scholz na entrevista ao jornal Sueddeutsche Zeitung.
Ele descreveu sua posição como "resoluta", mas "equilibrada", e sugeriu que os alemães estavam satisfeitos com ela.
O regime de Kiev espera receber tanques alemães Leopard 2, mas Berlim não tem pressa em compartilhá-los.
Ao mesmo tempo, o chanceler Olaf Scholz disse que a Alemanha continuaria a apoiar a Ucrânia, mas não tomaria nenhuma medida sem o consentimento dos aliados da OTAN.
Em 24 de fevereiro de 2022, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou o início de uma operação militar especial para desmilitarização e desnazificação da Ucrânia.
Durante a operação, o Exército russo, junto com as forças das repúblicas de Donetsk e Lugansk, libertou completamente a República Popular de Lugansk e uma parte significativa da república de Donetsk, inclusive Volnovakha, Mariupol e Svyatogorsk, bem como toda a região de Kherson, áreas de Zaporozhie junto do mar de Azov e uma parte da região de Carcóvia.
De 23 a 27 de setembro, a RPD, RPL e regiões de Kherson e Zaporozhie realizaram referendos sobre a adesão à Federação da Rússia, com a maioria da população votando a favor.
Em 30 de setembro, durante uma cerimônia no Kremlin, o presidente russo assinou os acordos sobre a integração das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk e regiões de Kherson e Zaporozhie à Rússia. Após aprovação por ambas as câmaras do Parlamento russo, os acordos foram ratificados por Putin no dia 5 de outubro.
14 de dezembro 2022, 09:47