Proprietário do Twitter, Musk atraiu o escrutínio do Parlamento Europeu após o que a imprensa europeia classificou como "movimentos controversos", incluindo a demissão de metade da equipe da empresa.
A Comissão Europeia também disse que o empresário arrisca ser sancionados por causa de suas "ameaças à liberdade de imprensa".
"O Twitter desempenha um papel central na vida democrática da União Europeia e permite a possibilidade de um discurso civil", escreveu Roberta Metsola.
"O Twitter não deve se tornar involuntariamente um catalisador de discurso de ódio, interferência eleitoral e desinformação", acrescentou.
O convite foi feito pela presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, que enviou uma carta ao multibilionário para que ele preste esclarecimentos em Bruxelas, na Bélgica, em uma sessão com outros parlamentares.
O Parlamento não tem poder para obrigar Musk a comparecer, e a sua resposta ainda não foi dada oficialmente. Vale lembrar que, em 2018, Mark Zuckerberg testemunhou em Bruxelas em uma audiência, que segundo o portal Político, foi "bastante decepcionante".
Musk provocou controvérsias depois de demitir metade da equipe da empresa e restabelecer a conta do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump.
Outras polêmicas, como retirar a política contra a desinformação sobre a pandemia, banir alguns jornalistas, e bloquear a plataformas rivais, também são citadas no convite feito por Roberta Metsola.
Embora a Europa tenha aprovado leis para proteger a privacidade das pessoas on-line e forçar as plataformas a reprimir a desinformação e o conteúdo ilegal, os reguladores se queixam dos limites práticos para lidar com os problemas crescentes na rede social.