Operação militar especial russa

Deputada: Zelensky deve explicar por que precisa de bilhões de dólares para o '51º estado' dos EUA

A planejada visita oficial do presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, a Washington atraiu críticas do campo republicano dos legisladores americanos.
Sputnik
A congressista Marjorie Taylor Greene descreveu a viagem do presidente ucraniano como "absurda" e pediu ao governo que colocasse os interesses nacionais acima de tudo.
Claro, o presidente-sombra tem que ir ao Congresso e explicar por que ele precisa de bilhões de dólares dos contribuintes americanos para o 51º estado, a Ucrânia.
Isso é um absurdo.
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Zelensky chegou à capital dos EUA nesta quarta-feira (21) para se reunir no mesmo dia com o presidente Joe Biden, bem como com membros-chave da equipe de segurança nacional e do Congresso do país norte-americano, confirmou a Casa Branca.
Esta é a primeira visita do presidente ucraniano ao exterior desde o início do conflito com a Rússia, em fevereiro.
Durante o encontro, os dirigentes vão abordar as capacidades de ajuda militar que o Ocidente vai continuar a fornecer a Kiev e as sanções antirrussas, bem como a ajuda econômica, energética e humanitária à Ucrânia.
Além disso, Zelensky fará um discurso perante uma sessão conjunta do Congresso, enquanto a legislatura debate um novo pacote de assistência à Ucrânia no valor de US$ 45 bilhões (R$ 233,9 bilhões).
Mais cedo, os EUA anunciaram um pacote militar adicional de US$ 1,85 bilhão (R$ 9,6 bilhões) à Ucrânia, no qual está incluído um sistema de defesa aérea Patriot.
Já o presidente da Rússia, Vladimir Putin, fez um discurso hoje (21) e destacou que a Rússia seguirá fortalecendo seu potencial militar.
"Todas as informações sobre as forças da OTAN [Organização do Tratado do Atlântico Norte], sobre os meios utilizados ativamente contra nós durante a operação militar especial, são bem conhecidas. Vocês sabem tudo isso, tudo isso deve ser analisado exaustivamente e utilizado para construir as nossas Forças Armadas, para aumentar as capacidades de combate das nossas tropas, bem como dos serviços especiais nacionais", afirmou Putin em reunião no Ministério da Defesa.
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Em 24 de fevereiro, o presidente russo anunciou o início de uma operação militar especial para desmilitarização e desnazificação da Ucrânia.
Durante a operação, o Exército russo, com as forças das repúblicas populares de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL), libertou completamente a RPL e uma parte significativa da RPD, incluindo as cidades de Volnovakha, Mariupol e Svyatogorsk, bem como toda a região de Kherson, áreas de Zaporozhie junto ao mar de Azov e uma parte da região de Carcóvia.
De 23 a 27 de setembro, a RPD, a RPL e as regiões de Kherson e Zaporozhie realizaram referendos sobre adesão à Federação da Rússia, com a maioria da população votando a favor. Em 30 de setembro, durante uma cerimônia no Kremlin, Putin assinou os acordos sobre a integração das repúblicas populares e das duas regiões à Rússia. Após aprovação por ambas as câmaras do Parlamento russo, os acordos foram ratificados pelo presidente no dia 5 de outubro.
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