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EUA impõem restrições mais rigorosas a aviões da Embraer

Em 2019 o órgão norte-americano já havia estabelecido algumas normas para o modelo, mas as deste ano são restrições ainda mais severas que começarão a valer a partir do dia 23 de janeiro de 2023.
Sputnik
Em decisão publicada em uma Diretriz de Aeronavegabilidade (AD) na segunda-feira (19), a Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA, na sigla em inglês) anunciou a imposição de restrições mais duras a alguns aviões da família E170 da Embraer.
A última vez que o órgão redigiu documento similar foi em 2019, mas desse de 2022 tem restrições mais duras, segundo o UOL Economia.
Há três anos, o documento da FAA alertou que "rachaduras podem resultar na redução da integridade estrutural do avião e prevenir falhas latentes significativas de segurança; tais imperfeições, em combinação com uma ou mais outras falhas ou eventos especificados, podem resultar em uma condição de falha perigosa ou catastrófica de aviônicos, sistemas hidráulicos, sistemas de detecção de incêndio, sistemas de combustível ou outros sistemas críticos".
Nesta de agora, o órgão diz que as companhias aéreas serão obrigadas a revisar os programas de manutenção ou inspeção em um prazo de 90 dias ou 600 ciclos de voo de seus E170.
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A FAA também informou "que novas ou mais restritivas limitações de aeronavegabilidade são necessárias" e que parte ou todos os custos desta AD poderão ser arcados pela garantia, o que poderá reduzir o impacto financeiro às companhias aéreas operadoras dos aviões que são alvos da medida.
A decisão afeta várias variantes do E170, incluindo o E170-100 LR, -100 STD, -100 SE e -100 SU, além do E170-200 LR, -200 SU e os modelos 200 STD e -200 LL, relata a mídia.
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