Além do ex-CEO da Roscosmos, um grupo de conselheiros militares também estava no hotel atacado em Donetsk. Segundo o assessor de Rogozin, "sua vida está fora de perigo".
"Um hotel nos arredores de Donetsk, no qual um grupo de conselheiros militares, incluindo Dmitry Rogozin, vivia nos últimos meses, foi bombardeado. O próprio Dmitry Rogozin foi ferido nas costas. Ele foi hospitalizado e não há ameaça à sua vida", disse o assessor em um comunicado.
As pessoas que acompanhavam Rogozin sofreram ferimentos de diferentes gravidades, sendo que todos estão sendo acompanhados pelas autoridades médicas russas. Rogozin chefiou a Roscosmos de 2018 a julho de 2022. Antes disso, ele foi o enviado de Moscou à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) de 2008 a 2011.
O assessor de Rogozin ainda informou que ataques foram desferidos com munições guiadas de precisão, presumivelmente de um sistema de artilharia autopropulsado Caesar de 155 milímetros. Vale lembrar que a França enviou 18 Caesar para a Ucrânia.
O assessor de Rogozin ainda informou que ataques foram desferidos com munições guiadas de precisão, presumivelmente de um sistema de artilharia autopropulsado Caesar de 155 milímetros. Vale lembrar que a França enviou 18 Caesar para a Ucrânia.
Hoje (21), na área de Donetsk, o avanço russo libertou mais posições e colinas importantes, registrando eliminação de mais de 80 militares ucranianos, um tanque, três veículos blindados de combate e quatro carros, segundo o Ministério da Defesa russo.
Na direção sul de Donetsk, a artilharia russa realizou ataques às posições das unidades mecanizadas das Forças Armadas da Ucrânia, deixando até 50 militares mortos ou feridos.
Além disso, as tropas russas conseguiram destruir dois hangares ucranianos repletos de equipamentos e veículos de produção ocidental na região de Zaporozhie e na república russa de Donetsk.
Ontem (20), o presidente da Rússia, Vladimir Putin, denunciou o silêncio de alguns veículos de imprensa ocidentais sobre os ataques de Kiev contra áreas residenciais da República Popular de Donestsk (RPD).
O presidente russo apontou que Kiev realiza ataques contra áreas residenciais de Donetsk visando civis, "enquanto mídias estrangeiras e ativistas de direitos humanos" não dizem nada sobre isso.