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Fábio Faria é exonerado por Bolsonaro do Ministério das Comunicações

Faria chegou a cogitar disputar a vaga ao Senado pelo seu estado nas eleições deste ano, mas desistiu da disputa pela candidatura de Rogério Marinho (PL), então ministro do Desenvolvimento Regional, que acabou sendo eleito.
Sputnik
Segundo publicado no Diário da União, o presidente Jair Bolsonaro exonerou o ministro das Comunicações, Fábio Faria, do cargo nesta quarta-feira (21). A nota diz que Faria pediu demissão, mas não fornece maiores detalhes, de acordo com o jornal O Globo.
O ministro assumiu a chefia do ministério em junho de 2020 e foi um dos coordenadores da campanha do presidente à reeleição. Por consequência, se envolveu em um dos casos mais emblemáticos da disputa: quando alegou, sem provas, que algumas rádios – principalmente no Nordeste – estavam priorizando inserções do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva e não de Bolsonaro.
Faria chegou a convocar uma entrevista coletiva em frente ao Palácio da Alvorada pelas redes sociais para tratar o que chamou de "fato grave", afirmando que teve uma reunião informal com o magistrado Alexandre de Moraes para falar sobre o assunto.
Entretanto, posteriormente, o agora ex-ministro disse que estava arrependido de ter levantado suspeitas sobre falhas nas inserções e declarou que seu objetivo, ao convocar a coletiva, era tentar um acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para compensar eventuais prejuízos na propaganda de Bolsonaro, relata a mídia.
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Fábio Faria também teve destaque nas articulações do governo brasileiro para fechar parceria com as empresas de comunicação e satélite do bilionário Elon Musk, o qual veio ao Brasil em maio deste ano.
Porém, alguns meses depois, o ministro foi convidado a explicar detalhadamente na Câmara dos Deputados os altos gastos que envolveram a vinda do empresário, conforme noticiado.
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