Além disso, Bolton culpou a administração Biden por uma política de "paciência estratégica" e reação passiva com relação à ameaça de Pyongyang.
Bolton demonstra insatisfação com a forma como o presidente Joe Biden trata o programa nuclear norte-coreano, sem atenção significativa, deixando um vácuo em sua política externa.
O ex-conselheiro aproveitou para destacar que a Coreia do Norte é um perigo imediato para os EUA, Nordeste da Ásia e o mundo, uma vez que os norte-coreanos estão elevando suas capacidades rapidamente.
Bolton ainda vai mais além e pede que os EUA endureçam suas políticas e medidas contra a China e Coreia do Norte, pondo um ponto final na "estratégia da paciência".
Já alavancando possíveis jargões para as eleições de 2024 nos EUA, Bolton enfatizou que é preciso que durante a eleição presidencial no país sejam apresentadas mais medidas relacionadas à política internacional e assuntos de defesa, para acabar com os problemas e ameaças criadas pela passividade do governo Biden.
Desde o início do ano, a Coreia do Norte realizou 36 lançamentos de mísseis. Quase metade deles foram lançados em setembro, incluindo o lançamento de um míssil balístico de médio alcance do tipo Hwaseong-12, que sobrevoou o Japão, quebrando um recorde de 4,5 mil quilômetros de alcance para a Coreia do Norte, com uma altitude de voo de 1.000 km.
Em 18 de novembro, a Coreia do Norte lançou o míssil balístico intercontinental Hwaseong-17. O míssil voou por 69 minutos e caiu a 200 km da ilha de Oshima, perto de Hokkaido, dentro da zona econômica exclusiva do Japão.
O alcance do foguete era de 999,2 km, a altura de 6.040,9 km e o foguete voou ao longo de uma trajetória articulada. A trajetória articulada significa um lançamento mais vertical do foguete, o que permite uma distância de voo menor.