Líderes da oposição e ex-deputados que reivindicam a continuidade a Assembleia Nacional eleita em 2015 aprovaram em primeira discussão a proposta de eliminar o autodenominado governo interino de Juan Guaidó.
"Com 72 votos, foi aprovada a proposta apresentada pelos partidos Primero Justiça, Ação Democrática, UNT e MPV que propõe a eliminação do governo interino. Enquanto, a segunda proposta promovida pelo Vontade Popular obteve 23 votos", informou o Centro Nacional de Comunicação do 'governo interino'.
A votação foi realizada em sessão virtual da antiga legislatura Assembleia Nacional, controlada pela oposição. Esse corpo legislativo que funciona paralelamente à legislatura eleita em 2021, reconhecida por todas as instituições do Estado.
Terminada a votação, Guaidó indicou que o projeto de lei será encaminhado à comissão formada pelos chefes da facção para seu estudo, revisão, elaboração do relatório e apresentação para uma segunda discussão em plenário.
Na quarta-feira, líderes da oposição disseram que o governo interino deveria desaparecer depois de enfraquecer e não cumprir seus objetivos.
Os ex-deputados ainda pretendem manter conversas sobre a PDVSA e controlar os bens do Estado bloqueados no exterior.
No início de 2019, o líder oposicionista se autoproclamou como presidente interino da Venezuela, recebendo apoio imediato dos Estados Unidos e vários de seus aliados. O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, segue reconhecido como única liderança legítima do país sul-americano diversos países, incluindo Rússia e China.