O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez o anúncio da nova leva de nomes que vão compor a equipe ministerial de seu governo nesta quinta-feira (22).
Entre eles está o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB), que vai assumir o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio a partir de janeiro de 2023. O nome de Alckmin ganhou força após a recusa de empresários em assumir a pasta.
Outros anunciados pelo presidente foram o ex-governador do Ceará e senador eleito pelo estado Camilo Santana (PT), que assumirá o Ministério da Educação; o ex-governador de São Paulo Márcio França (PSB), que ficará com o Ministério de Portos e Aeroportos; e Vinícius Carvalho, escolhido para a Controladoria-Geral da União (CGU).
Jorge Messias foi escolhido para a Advocacia-Geral da União (AGU); Nísia Trindade comandará a pasta da Saúde; Margareth Menezes foi confirmada para o Ministério da Cultura; Anielle Franco foi confirmada ministra da Igualdade Racial; Wellington Dias foi escolhido para o Ministério do Desenvolvimento Social; Cida Gonçalves foi confirmada para o Ministério das Mulheres; Esther Dweck foi anunciada para comandar o Ministério da Gestão; Luciana Santos será ministra da Ciência e Tecnologia; e Silvio Almeida será ministro dos Direitos Humanos.
Caberá ao deputado federal eleito Luiz Marinho (PT-SP) a pasta do Trabalho. Já a Secretaria-Geral da Presidência ficará a cargo do deputado federal Márcio Macedo (PT-SE), que foi tesoureiro da campanha presidencial de Lula.
O deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP) será responsável pela Secretaria de Relações Institucionais, cuja atribuição será a articulação política.
O presidente eleito já havia confirmado os nomes de Rui Costa (PT), para a Casa Civil, e de Flávio Dino (PSB), para o Ministério de Justiça e Segurança Pública. Lula também confirmou a indicação de Fernando Haddad (PT) para a Fazenda; de José Múcio Monteiro para a Defesa; e de Mauro Vieira para o Ministério das Relações Exteriores.
Lula afirmou que mais nomes serão anunciados após o Natal, agradeceu aos deputados e senadores pelo esforço para a aprovação da PEC da Transição e mencionou as críticas referentes ao aumento no número de ministérios.
"O Rui Costa anunciou que nós vamos aumentar o número de ministérios, mas não vamos aumentar o número de gastos. Isso significa que todo mundo vai ter de começar apertando os cintos, porque a quantidade de funcionários de cada ministério será, no máximo, comparada ao que era em 2010, no meu último mandato, quando eu deixei a Presidência da República", disse Lula.