O Pentágono também teria declarado que as forças ucranianas já haviam recebido tanques suficientes.
Além disso, o jornal citou que o Pentágono teria afirmado que o tanque norte-americano M1 Abrams, um dos pedidos de Zelensky para causar "sérios danos" contra a Rússia em 2023, tem uma operação e manutenção complicadas.
Um alto funcionário da Casa Branca afirmou que, para Zelensky, era importante usar o carisma, para finalmente chegar aos legisladores norte-americanos, e convencê-los de que o conflito na Ucrânia é uma luta pela democracia.
Ao mesmo tempo, o funcionário destaca que tudo mostra o contrário, e que a história de Zelensky não é bem assim.
Por isso, o funcionário ressalta que a administração Biden tentou discutir o "ponto de vista" de Zelensky de maneira diplomática, uma vez que Washington pretende, em breve, iniciar o processo de negociação e está pronto para ajudar Kiev a resolver as questões em posições mais fortes.
Um dos objetivos mais almejados pelos políticos era obter o apoio futuro dos republicanos no Senado, segundo os jornalistas.
O presidente da Ucrânia, Vladimir Zelensky, discursou no Congresso dos Estados Unidos na noite de quarta-feira (21) horas após se encontrar com o presidente norte-americano, Joe Biden, e fez um apelo para que os congressistas seguissem financiando o regime ucraniano.
Na quarta-feira, pouco antes do encontro, o governo norte-americano anunciou um pacote adicional de ajuda militar de US$ 1,85 bilhão (cerca de R$ 9,6 bilhões).
No entanto, a manutenção contínua desse suporte depende da aprovação do Congresso norte-americano.
A renovação da Câmara dos Representantes colocou em xeque esse financiamento em razão do avanço do Partido Republicano, que agora é majoritário.
Parlamentares republicanos já sinalizaram que querem uma investigação sobre a destinação dos recursos enviados a Kiev.