Panorama internacional

Autoridades dos EUA admitem que vitória da Ucrânia é 'altamente improvável', diz Washington Post

Nos bastidores, a sintonia entre os presidentes dos EUA, Joe Biden, e da Ucrânia, Vladimir Zelensky, não foi tão grande como os dois quiseram transparecer em público, segundo relatos da mídia norte-americana.
Sputnik
Conforme informou o The Washington Post, o chefe do regime ucraniano usou os breves encontros com Biden e com congressistas dos EUA para argumentar que a Ucrânia é capaz de vencer o conflito com a Rússia.
As autoridades norte-americanas, no entanto, acreditam que essa hipótese é "altamente improvável", segundo o jornal.
Zelensky usou esse argumento para tentar convencer os congressistas, em especial os republicanos, a aprovarem o envio de mais recursos para ajuda militar ao país. A própria ida do ucraniano ao Capitólio pegou legisladores de surpresa, segundo a mídia.
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Em seu discurso, Zelensky disse que Biden apoiou sua suposta iniciativa de paz, que possui dez pontos a serem implementados em cooperação entre os dois países nos próximos anos e apelou por mais recursos para os congressistas.
"Seu dinheiro não é caridade. É um investimento na segurança global e na democracia com a qual lidamos da maneira mais responsável", prometeu o ucraniano.
Em outra reportagem, o Washington Post noticiou ainda que a viagem de Zelensky expôs um certo descompasso entre os presidentes dos dois países.

"Zelensky usou a palavra 'vitória' 11 vezes em seu discurso e uma vez durante suas declarações a repórteres na Casa Branca após seu encontro com o presidente Biden. Biden não usou a palavra uma única vez. Em vez disso, ele prometeu apoio à 'determinação inquebrantável da Ucrânia de escolher seu próprio caminho' e prometeu: 'Estaremos com vocês pelo tempo que for necessário'", relatou o veículo.

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