"Se continuássemos no Afeganistão, seria muito mais complicado fornecer esta ajuda, e que outros pudessem fornecer a Ucrânia, para resistir e repelir a Rússia", destacou Blinken.
Além disso, o secretário ressaltou que a determinação de deixar o Afeganistão foi adotada depois de "intensas" consultas com os aliados e parceiros de Washington.
"Colocamos um fim à guerra mais longa dos EUA [...] pela primeira vez em 20 anos, os norte-americanos não voltarão para casa em um saco de cadáveres ou gravemente feridos", afirmou.
Contudo, Blinken ressaltou que a retirada não tira a responsabilidade norte-americana com relação ao "compromisso permanente de defender os direitos das mulheres e crianças e, em geral, dos direitos da população afegã".