A Colômbia começou a negociação da aquisição à montadora francesa Dassault de 16 caças Rafale, cuja venda foi oficializada na quarta-feira (21), anunciou Gustavo Petro, presidente colombiano, citado na sexta-feira (23) pelo portal Defense News.
A ação foi motivada pela idade dos caças a jato israelenses Kfir, que têm mais de 40 anos e se aproximam do fim do período de serviço. Além disso, sua manutenção se tornou "muito cara e também arriscada", devido a já não haver aparelhos suficientes pelo mundo afora para obter partes de reposição.
A compra dos Rafale será financiada por um crédito de 20 anos de Paris, cujo pagamento começará após cinco anos.
No entanto, Petro sublinhou que a opção dos Rafale não foi confirmada e que mais duas opções estão em consideração. Elas são as aeronaves F-16 dos EUA e Gripen da Suécia. Há preocupação sobre as condições de aquisição restritivas das primeiras, enquanto os Gripen são considerados leves e têm condições financeiras pouco generosas, apesar do baixo preço, segundo o Defense News.
"Contra o que se esperava dele e de seus antecedentes de aproximação à esquerda, ele lançou dois grandes programas militares – construir fragatas e adquirir novos caças a jato. Ele está elevando o perfil estratégico da Colômbia na América do Sul", disse à mídia Meneses, um analista baseado em Santiago, Chile.
O presidente colombiano garantiu que a compra dos aviões não afetará os investimentos na área social.